sábado, janeiro 03, 2009

Disseram-me em tempos que gostavam da maneira como eu escrevia.

Pareceu-me e parece ainda um pouco absurdo, simplesmente porque apenas escrevo o que sinto, nem mais nem menos.

Parece-me muito lógico...

Não preciso de subterfúgios e palavras caras para exprimir o que sinto.

Para exprimir o que sinto tenho de o escrever como o sinto: de modo simples.

Ou se sente ou não, e embora muitas vezes não o saibamos descrever, sabemos o que sentimos, simplesmente...

Parece linear e posso um dia provar a mim mesma o contrário mas é o que eu sinto agora...

Não tenho grandes teorias para mostrar, discursos e crenças elaboradas, textos existencialistas e profundos que fazem pensar. Por vezes gostava, mas acho que sou demasiado simples e racional para isso.

Prometi a mim própria ser sincera no que escrevo. E se em tempos senti a censura de ser lida por pessoas às quais não desejo expor partes de mim, acho que por agora prefiro bloquear isso.

Mais uma coisa bloqueada por mim..... Mais uma de tantas, mas que me permite escrever, que me permite ir vivendo.

3 comentários:

Alecrim disse...

Cada um tem as suas técnicas. Eu, para me permitir escrever sem pensar "quem será que me lê e o que pensará disto, e quanto de mim exponho a quem não quero..." controlei as entradas no blogue.
Mas sabes, Taina, conhecia este teu blogue há muito tempo, conheci-o através da tua irmã Ana, e julgo que houve um tempo em que o interrompeste. Hoje aterrei aqui e fiquei surpreendida e triste com o desânimo em que te encontro. (Sei lidar melhor com ele em mim própria do que nos outros ;)). Sempre te digo que a simplicidade é uma característica dos espíritos nobres e bons, e só isso a tua simplicidade, devia dar-te algum sentido à vida. E os sorrisos do Gil, que tal?
Beijinho.
MUITA força.
Sem falsos moralismos. Apenas desejando que encontres a tua paz, a tua felicidade.

Taina disse...
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Alecrim disse...
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