Neste mar vasto
De um azul profundo
Procuro uma razão para sorrir
Uma razão que me deixe entender tudo
Estou sozinha e fria
Não estás cá para me apoiar
Deixo-te num tipo de escuridão...
Não te quero preocupar
Navega-se num mar
Calmo e sensaborão
Até que de repente rebenta tudo
E somos atingidos por um trovão
Não sabemos como resistir
Como não nos afundar
Como não fazer parte do mar
E apenas nos entregar
Vida cheia de tempestades
Mar agitado e confuso
Tem de ser traçar rumo
E não deixar o sorriso turvo
Mas as correntes cruzam-se
É difícil não nos entregarmos
Cedermos aos caprichos, às vontades
E lentamente... sufocarmos
Há que procurar o ar
A brisa, o calor e a luz
Tudo aquilo que nos prende à vida
E que em sonhos nos seduz
O que nos seduz e nos envolve
O que nos eleva para lá da alma
O que nos consome por dentro
E nos transmite a sonhada calma
CH 31/08/2001
domingo, setembro 04, 2005
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1 comentário:
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