Tive a ler hj um post que me fez lembrar de um dos meus poemas...
Choro vermelho
O sangue escorria
E a esperança levava
Tudo desaparecia
Enquanto o corpo chorava
Lágrimas vermelhas
De angústia e dor
De derrota e entrega
E agora, de medo e horror
Ganhara coragem
E fizera o impensável
E agora perante si mesma
Pagava o custo do imperdoável
Não pensava que fosse assim
Quer voltar atrás
Tem medo do que a espera
Queria ter sido capaz
Capaz de enfrentar o mundo
Que tanto a magoou
Saber o porquê da infelicidade
Saber porque não amou...
Mundo surdo e cruel
Que não mostra piedade
Engole os que não o entendem
Não permite qualquer saudade
Mas agora é tarde
A vida foge-lhe dos pulsos
Marcas de erros e desespero
Fontes de malditos impulsos.
CH 9/10/2002
sábado, junho 25, 2005
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3 comentários:
É muitas vezes no final da estrada que nos apercebemos que a viagem que nos custou tanto afinal nos deu tanto... por mais que a vida nos magoe... há sempre mais alguma coisa à nossa espera... mais que o final... jokas
Gostei muito!!!
A.
Gosto muito deste, apesar de ser um bocadinho morbido :P
Beijocas
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