Que chamam de vida
Não reconheço o seu valor
Sinto-me perdida
E se um dia
Eu não curvar?
Embater na tristeza
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Optar por não me curar?
Se um dia eu vir um buraco
E não me desviar
O que causará nos outros?
Poderá a morte animar?
Mente focada no final
Não conhece o presente
Não o vê... não o conhece
Não o vive... não o sente...
Nunca o fará
Mas pensa e mói
Sabe que não adiantará...
Sabe que a verdade dói
E quanto a isso
O que há a fazer?
Olhar em frente
Ainda que a tremer
Percorrer a estrada
Sem saber onde vai acabar
Aguentar as dores
E como parte da “vida” as aceitar
Mente cobarde
Que espera pelo tempo
Para que este lhe mostre a felicidade
Ou que lhe acabe com o sofrimento
CH 22/03/02
2 comentários:
Nunca ninguém sabe onde a estrada acaba... se soubéssemos não tinha piada a viagem... com as curvas e os buracos vai ser a melhor viagem que alguma vez farás... jokas
Maninha... uma estrada a direito não tem piada nenhuma! Gosto mm muito deste poema, és uma artista :)
Beijinhos da canita
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