Considero-me uma pessoa realista a atirar para o pessimista. Respeito os optimistas mas irrita-me um pouco (muito) os utópicos.
Não é que não possam ser utópicos. Não tenho nada contra. Mas são normalmente os utópicos que criticam os realistas/práticos.
Para mim, e na realidade que lido no dia a dia, o utópico faz o discurso da consciência mas nunca nos oferece uma solução. Tem o ideal mas nunca consegue resolver o problema nem oferece uma ideia de como o solucionar que seja minimamente viável. Assim, quando for feito algo que não condiz com o seu sonho e mundo perfeito tá à vontade para criticar...
Já fui optimista e deixei de o ser. A vida ensinou-me e deu-me algum juízo. Sei que por vezes temos de sacrificar algumas coisas pelo "bem" maior.
Não é que não possam ser utópicos. Não tenho nada contra. Mas são normalmente os utópicos que criticam os realistas/práticos.
Para mim, e na realidade que lido no dia a dia, o utópico faz o discurso da consciência mas nunca nos oferece uma solução. Tem o ideal mas nunca consegue resolver o problema nem oferece uma ideia de como o solucionar que seja minimamente viável. Assim, quando for feito algo que não condiz com o seu sonho e mundo perfeito tá à vontade para criticar...
Já fui optimista e deixei de o ser. A vida ensinou-me e deu-me algum juízo. Sei que por vezes temos de sacrificar algumas coisas pelo "bem" maior.
Utopicamente era bom que não fosse assim, mas se eu fosse utópica, não fazia nada... só mandava bitaites....
Digo eu....
4 comentários:
A diferença está no modo como encaramos a vida.
Quando a vida te empurrar para baixo, empurra-a para cima.
Não estou a ver bem o contexto deste post, embora pense perceber o que estas a dizer. Mas não chamaria ninguém de utópico porque acho que essa palavra não pertence ao universo do quotidiano (pelo menos de quem é activo/que trabalha), nem do que é ou não prático. Quem não arranja soluções na sua vida, nem para situações que envolvam outras pessoas/coisas, chamaria de inflexível, preguiçoso, negligente e em muitos casos (em contextos profissionais) de incompetente.
Acho que só é utópico, quem vive completamente sozinho, sem interagir grande coisa com nada nem ninguém (mas quem tem alguém, com bolsos bem fundos para o sustentar), e duvido que seja coisa que dure muito tempo :)
(lembrei-me agora que até existem bastantes pessoas que vivem imenso tempo com essas condições, propicias à utopia. O que deve criar muitas situações onde apontar negligências e incompetências. Felizmente não tenho assim tanto contacto com elas para as ter presente :) )
Talvez por isso seja óptimo a liberdade de pensamento. Assim podemos sempre pensar como quisermos :)
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