Misto... é assim que se chama o post, pq é isso que sinto.. um misto de sentimentos, preocupações....
Parei.... e sempre que páro vejo que é um erro. É complicado gerir os meus estados de espírito. Se por um lado a clinica a tempo inteiro me esgota quase toda a energia que tenho, me consome ao ponto de qualquer coisa me fazer desabar, essa ausência de energia permite-me não pensar muito.
Quando páro, penso. E entro no meu estado de descrença, de derrota que tão bem conheço e me caracteriza.
O relatório está num impasse graças à minha tutora que não ata nem desata. O limite de entrega é depois de amanhã e continuo à espera de correções e sei que ainda quer fazer mais. Não sei o que fazer mais para acelerar o processo....
Passou-se uma semana a trabalhar todos os dias, de manhã à noite. Uma vez mais os medos confirmam-se.
De entre os meus muitos defeitos, tenho um que me preocupa e magoa particularmente: o ter medo ou relutância de fazer algo que não saiba à partida fazer.
É claro que isso se reflecte na clínica. Sou feliz da vida a fazer vacinações da treta, a castrar, mas quando chega a altura de me aventurar em consultas não sou capaz de ter o espirito "vamos ver se eu consigo perceber ou não". Não gosto de me aventurar e sinto que os proprietários não têm de tolerar incertezas e por isso retraio-me. Não me ofereço, não tomo iniciativa, não refilo quando apenas há vacinas o dia todo como o outro estagiário.
Surge uma proposta de venda de uma clinica. É óbvio para mim que não a quero comprar agora, não tão cedo e com tantas incertezas. No entanto nem sempre o que é claro para mim é para os outros e no meio da ausência de energia começa a surgir a pressão, as conversas que não se quer ter....não agora.
O cansaço arrasta-se, mas faz-se um ar de indiferente e segue-se em frente. Deixa-se andar.... vai-se sempre andando...
Parei.... e sempre que páro vejo que é um erro. É complicado gerir os meus estados de espírito. Se por um lado a clinica a tempo inteiro me esgota quase toda a energia que tenho, me consome ao ponto de qualquer coisa me fazer desabar, essa ausência de energia permite-me não pensar muito.
Quando páro, penso. E entro no meu estado de descrença, de derrota que tão bem conheço e me caracteriza.
O relatório está num impasse graças à minha tutora que não ata nem desata. O limite de entrega é depois de amanhã e continuo à espera de correções e sei que ainda quer fazer mais. Não sei o que fazer mais para acelerar o processo....
Passou-se uma semana a trabalhar todos os dias, de manhã à noite. Uma vez mais os medos confirmam-se.
De entre os meus muitos defeitos, tenho um que me preocupa e magoa particularmente: o ter medo ou relutância de fazer algo que não saiba à partida fazer.
É claro que isso se reflecte na clínica. Sou feliz da vida a fazer vacinações da treta, a castrar, mas quando chega a altura de me aventurar em consultas não sou capaz de ter o espirito "vamos ver se eu consigo perceber ou não". Não gosto de me aventurar e sinto que os proprietários não têm de tolerar incertezas e por isso retraio-me. Não me ofereço, não tomo iniciativa, não refilo quando apenas há vacinas o dia todo como o outro estagiário.
Surge uma proposta de venda de uma clinica. É óbvio para mim que não a quero comprar agora, não tão cedo e com tantas incertezas. No entanto nem sempre o que é claro para mim é para os outros e no meio da ausência de energia começa a surgir a pressão, as conversas que não se quer ter....não agora.
O cansaço arrasta-se, mas faz-se um ar de indiferente e segue-se em frente. Deixa-se andar.... vai-se sempre andando...
1 comentário:
Sempre que venho aqui vejo tanta preocupação, tanta...
Respira um bocadinho, o mundo não acaba amanhã! Vais conseguir fazer o que quiseres, não tem que ser é à velocidade da luz. Respira!
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