Não encontro sentido para a vida
Suponho que nunca encontrarei
O meu cepticismo aumenta
Sei que nunca entenderei
O porquê do ferir sem razão
Do apunhalar com olhos de prazer
O magoar com satisfação
O desprezo pelo outro ser
Todo o meu mundo gela
Enquanto o meu sangue o tinge
Mostro o meu interior glaciar
E a amargura que me atinge
Sangro o pouco que resta em mim
Sigo o meu destino dormente
Marco com lágrimas o caminho
Do viver que se tornou indiferente
Peço um fim breve à vida
Que termine com o que sou
Embora não saiba o que é
Sei que há muito se esgotou
CH 24/09/07
segunda-feira, setembro 24, 2007
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1 comentário:
Ainda hás-de ser feliz...!
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